CHARLES MARTEL
(688–741)
Avô de Carlos Magno que, na Batalha de Tours (732), liderou
os franceses impedindo o avanço muçulmano para a Europa Ocidental.
Carlos, conhecido como Martel ("o martelo") pelos
seus repetidos ataques contra os sarracenos (muçulmanos), era filho ilegítimo
de um governador merovingiano, Pepin of Heristal. (Os merovingianos formaram a
primeira dinastia francesa).
Com a morte de Pepin, Charles apoderou-se do cargo de seu
pai com seu poder quase real e obrigou os dois herdeiros legítimos a entrarem
num mosteiro. Sob o título de "principal do palácio"
(primeiro-ministro), ele administrou bem suas funções, agindo como um rei.
Era independente em seu relacionamento com a nobreza
francesa, realeza estrangeira, clérigos e papas. Recusou-se a ajudar o papa
quando lhe foi solicitado. Freqüentemente apoderando-se de terras e possessões
pertencentes à igreja para seu próprio uso, Charles construiu a herança que
Carlos Magno teve mais tarde.
Embora a Batalha de Tours (perto de Poitiers) não tenha sido
decisiva, serviu para levantar o moral dos franceses, que foram encorajados por
ela para deter a invasão muçulmana posterior e para tomar à ofensiva. Embora os
ataques muçulmanos tenham continuado, eram menos fortes do que no passado,
principalmente por causa da complacência e dissensão interna dos muçulmanos.
Quando Charles Martel morreu, deixou suas terras e seu cargo
para seus dois filhos, Pepin e Carloman. Dentro de poucos anos Pepin estava
governando sozinho, o que impediu a disseminação da dinastia carolíngia.
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